25 de janeiro de 2011

O verbo apegar



É no silêncio da noite que te procuro. É no silêncio da noite que me encontro.




Sinto-te perto, tão perto mas estás longe. Sinto a tua respiração no meu pescoço, essa respiração que tu, tão bem, sabes que me arrepia! Vejo os teus olhos, esses teus olhos claros e lindos, mas tristes. Olhos que transbordam essa mágoa passada, a mesma que não permite que sigas o caminho da felicidade, a dor que te fez esquecer o verbo apegar.



Abre o teu coração, sorri com os olhos . . . um passo de cada vez, como se estivesses a aprender a andar, em pézinhos de lã!


Não tenhas medo de cair ou tropeçar, isso faz parte da aprendizagem, faz-nos crescer e dar mais valor às pequenas coisas. Ergue a cabeça e caminha, se te sentires a vacilar fecha os olhos, esquece o mundo e lembra-te da minha voz. Deixa o passado ficar onde está, fecha-o numa gaveta e deita fora a chave, o futuro . . . O futuro só a nós pertence, fazemos dele tudo o que quisermos.


Dá uma hipótese ao futuro, permite-te ser feliz e voltar a sorrir.


Dá mais um passo, sem pressas e sem medos, deixa os fantasmas no passado.


Abre os olhos e deixa-me apoiar-te neste caminho. Deixa-me entrar.


Ergue a cabeça, abraça-me e sorri.


O presente pode ser o início do futuro.




Permite-te ser feliz!

1 comentário:

Ana disse...

Gosto muito! Permite-te! bjo Love u