21 de fevereiro de 2011

" Girls are taught a lot of stuff growing up.
If a guy punches you he likes you.
Never try to trim your own bangs and someday you will meet a wonderful guy and get your very own happy ending.
Every movie we see, every story we're told implores us to wait for it, the third act twist, the unexpected declaration of love, the exception to the rule. But sometimes we're so focused on finding our happy ending we don't learn how to read the signs. How to tell from the ones who want us and the ones who don't, the ones who will stay and the ones who will leave.
And maybe a happy ending doesn't include a guy, maybe it's you, on your own, picking up the pieces and starting over, freeing yourself up for something better in the future.
Maybe the happy ending is just moving on.
Or maybe the happy ending is this, knowing after all the unreturned phone calls, broken-hearts, through the blunders and misread signals, through all the pain and embarrassment you never gave up hope. "

25 de janeiro de 2011

O verbo apegar



É no silêncio da noite que te procuro. É no silêncio da noite que me encontro.




Sinto-te perto, tão perto mas estás longe. Sinto a tua respiração no meu pescoço, essa respiração que tu, tão bem, sabes que me arrepia! Vejo os teus olhos, esses teus olhos claros e lindos, mas tristes. Olhos que transbordam essa mágoa passada, a mesma que não permite que sigas o caminho da felicidade, a dor que te fez esquecer o verbo apegar.



Abre o teu coração, sorri com os olhos . . . um passo de cada vez, como se estivesses a aprender a andar, em pézinhos de lã!


Não tenhas medo de cair ou tropeçar, isso faz parte da aprendizagem, faz-nos crescer e dar mais valor às pequenas coisas. Ergue a cabeça e caminha, se te sentires a vacilar fecha os olhos, esquece o mundo e lembra-te da minha voz. Deixa o passado ficar onde está, fecha-o numa gaveta e deita fora a chave, o futuro . . . O futuro só a nós pertence, fazemos dele tudo o que quisermos.


Dá uma hipótese ao futuro, permite-te ser feliz e voltar a sorrir.


Dá mais um passo, sem pressas e sem medos, deixa os fantasmas no passado.


Abre os olhos e deixa-me apoiar-te neste caminho. Deixa-me entrar.


Ergue a cabeça, abraça-me e sorri.


O presente pode ser o início do futuro.




Permite-te ser feliz!

15 de janeiro de 2011

Onde estás?

Faz-me falta!
Sinto saudades do teu sorriso, do calor do teu abraço, das nossas parvoíces, das noites tão felizes . . . saudades tuas.
Já passaram sete meses desde que . . . desde que voaste das nossas vidas. Sete meses que parecem sete anos, e ainda sinto o teu perfume, o teu riso no ar.
A vida não é justa e, por vezes, ainda não quero acreditar.
Ficam, para sempre, os bons momentos porque para a tristeza não fazia parte do teu vocabulário. Em todos os lugares comuns ficou um pedacinho de ti, da tua história tão prematuramente acabada.
A nós resta-nos acreditar que está num sítio melhor, sorrir ao relembrar tantas histórias e manter a amizade que nos une.
Acredito agora que és uma estrela linda e brilhante que sempre nos guiará.

Para ti M., um abraço daqueles apertados e conta sempre com o meu ombro e apoio em tudo o que possa ajudar.

Para todos nós, que a amizade ajude a minimizar a dor.


Para ti N., fazes-me falta . . . não consigo transmitir por palavras o que sinto, nem tudo o que foste.
Estarás sempre presente!

29 de maio de 2010

Hold me close and freeze the time. Gently whisper in my ear and keep holding me tight. How can we dream of something that never happen? How can we regret something that we never had done? I just want you to be mine, not selfishly mine . . . I still believe we are soulmates with the wrong timing, I still believe that one day you'll see and feel it just like I do. I can't lose you though I don't have the strenght to keep fighting . . . why can't you help me? why can't you see? Close your eyes and take a deep breath . . . can you feel me? just feel me . . . I'll be here until you let me but please make it real . . . not like that . . .

21 de novembro de 2009

The game

Pause . . .

Porque hoje, agora, me sinto assim. Porque gostava de conseguir parar o relógio. Só queria algumas horas, dias, semanas . . . Fugir, respirar, chorar, bater, gritar e aceitar.E depois, depois regressar, ser capaz de partilhar a vossa felicidade, apenas estar de corpo e alma.

Rewind . . .

Tudo o que já tive, todos os que partiram, todos os que expulsei . . . não passam, agora, de fantasmas. Os lençóis ficam frios, o perfume, esse, a memória insiste em guardar.

Forward . . .

O futuro, a felicidade por ele passará . . . o sonho, a ilusão, fugir da realidade. Quero acreditar mas não consigo, quero ficar mas não posso, quero mas não devo . . .

Stop . . .

A realidade . . . Coloca a máscara, sorri. Partilha a felicidade dos que estão em "encruzilhadas", sorri com eles, chora com eles, está para eles. A vida tem tanto para oferecer, tanto que uma vida só não chega.

Let´s pretend . . . Sorri e sê feliz. Continuo a precisar do teu colo, e resta tão pouco tempo . . . consigo ouvir o relógio que não pára.

Play . . .

10 de novembro de 2009



« Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia, sózinho, ao relento
E ali longe do tempo, acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara sardenta encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar

"Sou a estrela do mar só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força Ser dono de mim..."

Não sei se era maior o desejo ou o espanto
Só sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar

"Estrela do mar
Só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..." »

15 de agosto de 2009

"Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida. Nunca tive outra preocupação verdadeira senão a minha vida interior. As maiores dores da minha vida esbatem-se-me quando, abrindo a janela para dentro de mim pude esquecer-me na visão do seu movimento.
Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Tudo o que não é meu, por baixo que seja, teve sempre poesia para mim. Nunca amei senão coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem podia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minhas próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraiu, e os aquedutos que se esfumam — quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de sonho em relação às outras partes de paisagem — uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar."

Bernardo Soares in Livro do Desassossego