
Vejo-te . . .
Tento sorrir, mas não consigo.
Sorrio . . .
Tento abraçar-te, mas não tenho força.
Abraço-te . . .
Tento acreditar, mas é só uma ilusão.
Acredito . . .
Tento lutar, mas é um esforço vão.
Luto . . .
Tentei ir até onde os meus limites me permitem, mas de pouco serviu.
Fui.
Agora sou só eu.
Vou sorrir mas só quando lutares pelo meu sorriso.
Vou abraçar-te mas só quando, realmente, quiseres o meu abraço.
Vou acreditar mas só quando fores real.
Vou lutar mas só quando o esforço for mútuo.
Vou até ao fim do mundo mas só quando fores comigo.
Vou.
Não te vejo.
Nunca te vi, nunca te sorri, nunca te abracei, nunca acreditei, nunca lutei.
Nunca fui, nunca foste, nunca fomos.
Agora sou.
Agora vejo, agora sinto, agora percebo.
Uma ilusão.
Porque fugiste?
Porque desapareceste?
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